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    quinta-feira, 5 de maio de 2011

    Visita Ilustre

    LEVANTADORA DO MINAS/USIMINAS VISITA TREINOS
    Claudinha visita equipes durante treinos na Hípica

         Campeã do Jabs, em 2009 com o Praia Clube/Uberlândia. Bicampeã paulista juvenil com o São Caetano (2004/06). Campeã sul-americana de clubes em 2004. Campeã da Copa Pré-Superliga de Patrocínio, com a Usiminas/Minas e 5° lugar na Superliga Feminina em 2010/11. Nascida em 21/09/1987, natural de São Caetano do Sul/SP, 1,81 m de altura e 84 kg, Cláudia Bueno da Silva, mais conhecida como Claudinha, a levantadora minastenista esteve ontem (04/05) nas quadras da Hípica durante treino das categorias mirim, infantil e infanto-juvenil.
         A prima das jogadoras Juliana e Fernanda Vaz, que defendem a equipe infantil do clube chegou no clube por volta das 14:45 h e encontrou a equipe mirim trabalhando no fundamento de bloqueio. e ficou apenas observando na arquibancada. Após o final do treino da categoria, às 16:30 h, a convite do técnico Totte, a jogadora se encontrou  com as mirins e respondeu a várias perguntas.

    Equipe Hípica (EH): Como você chegou no Minas?
    Claudinha: "Comecei jogando no Corinthians, em SP. Depois passei uma temporada em Osasco, quando ainda era patrocinado pelo BCN. Depois fui para São Caetano já para jogar no juvenil. No ano seguinte disputei a Liga Nacional pela equipe de São José dos Campos e no final da competição fui convidada para jogar na próxima temporada pelo Praia Clube, de Uberlândia. Felizmente vencemos a competição naquele ano e conquistamos o acesso para a Superliga. Com a boa atuação da equipe na Liga na temporada 2009/2010, fui convidada para integrar a equipe do Minas nessa temporada (2010/2011) e já renovei contrato para a próxima temporada (2011/2012)".

    EH: Como foi sua preparação quando você estava nas categorias de base?
    Claudinha: "Quando vi vocês treinando me passou um filme na cabeça do começo, de quando eu iniciei os treinos na idade de vocês. Gente, vocês não sabem quanto fundamento eu fiz na vida. Foram anos tendo a parede como amiga. Toda vez que chegava em casa depois do treino pegava uma bola e ia fazer toque e manchete na parede. Quando a gente está começando acha muito chato fazer fundamento, mas é extremamente importante para o resto da vida como jogadora. Quando vocês pisarem nessa quadra, todo dia, pensem que é o último treino que vocês farão na vida. Dediquem-se ao máximo todo santo dia e vocês só ganharão com isso".

    Levantadora do Minas/Usiminas, Claudinha (de vermelho) faz visita em dia de treino
    EH: Como é a relação das atletas em uma equipe profissional com a comissão técnica?
    Claudinha: "Eu estava vendo o treino de vocês, a postura da comissão técnica. Com a gente lá no Minas não é quase nada de diferente. A comissão técnica, mais precisamente o técnico, que é quem mais fala com a gente, está o tempo todo do nosso lado, parceiro mesmo, parecido com o técnico de vocês. Quando eu tinha a idade de vocês eu não fazia, por exemplo, treino de bloqueio como vocês estavam fazendo. O vôlei melhorou muito desde quando eu comecei. Vocês estão num clube e numa época em que os treinos são muito melhores, os treinadores e preparadores físicos sabem muito mais do que antes. Assim como vocês, nós passamos mais tempo treinando do que com a nossa família. Então isso tudo aqui acaba virando uma grande família. Assim como o técnico de vocês, o nosso é parceiro, ajuda nos treinos, para quando necessário, explica o que tem de ser feito. Tem muita paciência com a gente... Mas uma coisa eu queria falar para vocês. Às vezes a gente fica se perguntando: "Porque ele pega tanto no meu pé?". Gente, enquanto ele (o técnico) estiver pegando no seu pé, fique contente, porque ele sabe que você pode dar mais. O problema é quando ele parar de falar com você. Aí você tem que começar a se preocupar".

    EH: Você tem algum conselho para nós?
    Claudinha: Gente, quando eu comecei, eu era a menorzinha de todas, a mais ruinzinha, aquela que ficava no canto, sabe? Mas eu não desisti do meu sonho. Vou dar um exemplo. Eu nunca saltei muito. Então eu compensava com outras coisas: me tacava no chão, trabalhei para ser muito veloz e repetia muito os fundamentos para ter uma técnica que compensasse a pouca impulsão. Eu ralei, mas ralei, acho que só Deus e eu sabemos quanto eu ralei. Mas hoje eu cheguei onde estou por causa do amor que eu sinto pelo esporte. O vôlei é minha paixão. Se você gosta do que você faz, ouça tudo que o técnico e a comissão técnica têm a dizer e coloque em prática. Mas o mais importante de tudo é não desistir e dar o máximo. Sempre. 

         Depois de responder a muitas outras perguntas, Claudinha deu os parabéns pelo trabalho que vem sendo feito ao longo dos últimos anos no clube e disse que "são trabalhos como os da Hípica que fazem com que as equipes de nossa Superliga e nossas seleções continuem sendo as melhores do mundo. Se hoje somos praticamente imbatíveis, vocês também têm sua parcela de contribuição".
         O vôlei da Hípica agradece a ilustre visita e deseja todo sucesso para a Claudinha. Esperamos que a cada temporada, Claudinha, você se destaque sempre mais e mais por onde quer que você passe. Nossas portas estarão sempre abertas para você. Obrigado! 
         Claudinha, um abração do HípicaVôlei!

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