PERFIL TÉCNICO DE UMA EQUIPE DE VOLEIBOL
INFANTO-JUVENIL: ANÁLISE DE DESEMPENHO COMO MANDANTE E VISITANTE
Graziadei L L
Um dos comandantes do vôlei Hípica/Campinas, Lucas Lemos Graziadei, recebeu em agosto de 2013 o título de Especialista em Voleibol pela FMU/SP. Lucas também é técnico nível III, credenciado pela Confederação Brasileira de Voleibol, e graduado em Educação Física - Licenciatura e Bacharelado em Treinamento Desportivo pela Universidade Estadual de Campinas e trabalha no projeto de voleibol do clube desde 2008. Em 2013, Lucas foi campeão do interior de SP no sub 15, no sub 17, tetracampeão do interior de SP no sub 19, vice-campeão adulto na Copa Itatiba e vice-campeão paulista no sub 15 e sub 19.
Acompanhe o resumo do Trabalho de Conclusão de Curso do Prof. Esp. Lucas Lemos Graziadei, que foi orientado pelo Prof. Ms. João Crisóstomo M Bojikian (FMU/SP).
GRAZIADEI, Lucas Lemos. Perfil técnico de
uma equipe de voleibol Infanto-juvenil: análise de desempenho como mandante e
visitante. 2013. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Faculdades Metropolitanas Unidas, São Paulo, 2013.
RESUMO
Desde
o seu surgimento, em 1895, o voleibol vem sofrendo constantes atualizações em
suas regras, contribuindo significativamente para o dinamismo do esporte. A
necessidade de inovações nos treinamentos para acompanhar o crescimento da
modalidade vem aumentando ainda mais para o aperfeiçoamento e desenvolvimento
dos componentes do treinamento: físico, técnico, tático e psicológico. Nota-se,
porém, uma carência de estudos estatísticos caracterizando o perfil técnico dos
fundamentos que os atletas realizam dentro da partida, conforme mando de
quadra. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho será quantificar e qualificar
os fundamentos que pontuam no voleibol (saque, ataque e bloqueio) da equipe
infanto-juvenil da Sociedade Hípica de Campinas, em oito partidas da fase
classificatória da Copa Regional de Voleibol, sendo quatro em casa e quatro
fora. A partir destes dados, analisar se há influência no desempenho técnico da
equipe jogando dentro e fora de casa. Para a coleta dos dados se fez necessária
à presença de dois estatísticos, que acompanharam a equipe supramencionada e,
para classificação, o protocolo proposto pela Federação Internacional de
Voleibol. Após coletados, os dados foram divididos em tabelas conforme mando de
quadra (mandante e visitante), contendo os fundamentos (ataque, bloqueio e
saque), seus critérios de avaliação (positivo, negativo e ação) e números
quantitativos das ações (absolutos e relativos). Os principais resultados
apontam o perfil técnico da equipe: tem-se uma regularidade de suas ações,
independente do mando de quadra. Porém, mesmo que pequena, há uma diferença
percentual positiva a favor das partidas realizadas em casa. Enfim, uma das
propostas apresentadas, com base na exposição destes resultados, é a relevância
que a seguinte metodologia de coleta, classificação e quantificação de dados
estatísticos, tem para a comissão técnica, ou seja, para uma futura elaboração
de treinamentos específicos aos atletas para a fase final da competição.
Palavras-Chaves: Voleibol;
Fundamentos; Critérios de Avaliação; Mando de Quadra.
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