PERFIL ANTROPOMÉTRICO DAS SELEÇÕES NACIONAIS DE VOLEIBOL:
UM ESTUDO EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS DA ELITE NACIONAL
UM ESTUDO EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS DA ELITE NACIONAL
Bristotte P D
O outro comandante do vôlei Hípica/Campinas, Peterson Dantas Bristotte, também recebeu em agosto de 2013 o título de Especialista em Voleibol pela FMU/SP. Peterson também é técnico nível III, credenciado pela Confederação Brasileira de Voleibol, especialista em Bioquímica, Fisiologia, Treinamento e Nutrição Desportiva pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, além de graduado em Educação Física - Licenciatura e Bacharelado em Treinamento Desportivo pela mesma universidade e trabalha no projeto de voleibol do clube desde 2007. Em
2013, Peterson foi campeão do interior de SP no sub 15, no sub 17,
tetracampeão do interior de SP no sub 19, e vice-campeão paulista no sub 15 e sub 19.
O TCC que rendeu o título de Especialista em Voleibol a Peteson traça um perfil antropométrico das seleções nacionais de voleibol masculinas nas categorias infanto-juvenil, juvenil e adulta nos últimos 10 anos (2004 a 2013). Em paceria com a CBV, o professor analisou aspectos relacionados a peso, estatura, índice de massa corporal, percentual de gordura, somatório de dobras cutâneas e traçou o perfil físico das seleções brasileiras de voleibol masculino. Além disso, o trabalho comparou esses perfis em projeção com a população brasileira em geral em idades menores.
Acompanhe o resumo do trabalho, que foi orientado pelo Prof. Ms. João Crisóstomo M. Bojikian (FMU/SP) e co-orientado pelo Prof. Dr. João Paulo Borin (UNICAMP/SP):
BRISTOTTE,
P D. Perfil antropométrico das seleções nacionais de voleibol: um estudo em
diferentes faixas etárias da elite nacional. 2013. 74 p. (Especialização em
Voleibol: Bases Metodológicas para o Treinamento da Iniciação ao Alto
Rendimento) – Faculdade de Educação Física, Faculdades Metropolitanas Unidas,
São Paulo, 2013.
RESUMO
O atual
reconhecimento do voleibol brasileiro no cenário mundial como um dos mais vitoriosos
da história da modalidade coloca o país em posição privilegiada em relação à composição
das seleções nacionais nas diferentes categorias. Para a manutenção das seleções
nacionais de voleibol nas primeiras colocações dos rankings mundiais torna-se importante
rever e comparar os dados antropométricos dos atletas que compuseram tais seleções
ao longo do tempo nas diferentes categorias. O objetivo deste estudo foi caracterizar
o(s) perfil(s) antropométrico(s) dos atletas que compuseram as seleções nacionais
masculinas de voleibol entre os anos de 2004 e 2013. Especificamente foram descritos
os perfis antropométricos dos atletas que foram convocados para as seleções nacionais
masculinas nas categorias infanto-juvenil, juvenil e adulta entre os anos de
2004 e 2013 e compararam-se as variáveis estatura, massa corporal total e
índice de massa corporal dos perfis descritos aos da população em geral. Foram
utilizados dados de uma mil novecentas e uma (1901) avaliações de atletas
convocados para as seleções nacionais masculinas das categorias infanto-juvenil
(17 e 18 anos), juvenil (19 e 20 anos) e adulta (mais de 21 anos), entre os
anos de 2004 e 2013. Foram analisadas as variáveis antropométricas estatura,
massa corporal total, índice de massa corporal, percentual de gordura corporal
e somatório de sete dobras cutâneas corporais: peitoral, triciptal, subescapular,
abdominal, suprailíaca, coxa e perna. Os resultados mostraram que para a última
década surgiram padrões antropométricos para todas as categorias: Estatura
(cm): INF – 194,5/JUV – 196,2/ADU – 197,4; Massa Corporal Total (kg): INF –
84,4/JUV – 87,6/ADU – 93,9; Índice de Massa Corporal (kg/m2): INF – 22,3/JUV –
22,7/ADU – 24,1; Percentual de Gordura: INF – 6,1/JUV – 6,1/ADU – 8,3;
Somatório de sete dobras cutâneas (mm): INF – 51,6/JUV – 50,2/ADU – 53,9. Em
comparação com as curvas do NCHS, as seleções brasileiras também apresentam um
perfil antropométrico padrão: estatura bastante acima e massa corporal total
ligeiramente acima do percentil 95, e índice de massa corporal praticamente
coincidente com os percentis estabelecidos internacionalmente; percentual de gordura
com valores médios entre 6% e 9% e somatório de sete dobras cutâneas com valores
médios entre 45 mm e 60 mm. Este estudo pode auxiliar a Confederação Brasileira
de Voleibol para as convocações dos atletas das seleções nacionais e também
servir como referência para técnicos em seus processos de detecção, seleção e
promoção de talentos.
PALAVRAS-CHAVES:
Voleibol; Voleibol – Seleções Brasileiras Masculinas; Antropometria;
Perfil Antropométrico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário