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    quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

    Trabalho Científico: Felicíssimo C T

    RESPOSTAS NEUROMUSCULARES DE MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES DURANTE SALTOS VERTICAIS EM ATLETAS DE VOLEIBOL

    Felicissimo C T


    A Profa. Caroline Tosini Felicíssimo foi estagiária de voleibol da Sociedade Hípica de Campinas e em 2010, defendeu seu trabalho de conclusão de curso de graduação em Educação Física - Bacharelado em Treinamento Desportivo pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Atualmente Caroline é aluna de mestrado do programa de pós-graduação em Educação Física da mesma Universidade.

    Sob a orientação do Prof. Dr. Antônio Carlos de Moraes (UNICAMP/SP) e co-orientação do Prof. Dr. Miguel de Arruda (UNICAMP/SP), Caroline estudou um pouco da fisiologia neuromuscular dos membros inferiores de atletas de voleibol durante o salto vertical. Para o desenvolvimento deste trabalho, Caroline teve a colaboração da equipe sub 19 Hípica/Campinas na ocasião, que também compunham a selelção de Campinas nos Jogos Regionais e Jogos Abertos do Interior.

    Acompanhe o trabalho de Felicíssimo, que rendeu uma publicação na Revista Motriz e está disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1980-65742012000100016&script=sci_arttext


    FELICISSIMO, Caroline Tosini. Respostas neuromusculares de músculos dos membros inferiores durante saltos verticais em atletas de voleibol, 2010. 67f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010.

    RESUMO

    Sendo o voleibol caracterizado como um esporte de intensidade alternada, ou seja, têm-se períodos de atividade intensa alternando-se com períodos de relativo descanso, com predominância de ações explosivas e repetitivas, a análise do salto vertical, muito solicitado durante uma partida, juntamente com a eletromiografia, que possibilita a verificação do padrão da atividade muscular, surgem como importantes formas de avaliação do desempenho na modalidade. Com isso, o objetivo do estudo foi analisar o desempenho no salto vertical e as respostas eletromiográficas dos músculos Reto Femoral (RF), Gastrocnêmio Medial (GM) e Bíceps Femoral (BF) durante protocolo de resistência de saltos verticais - com característica intermitente - em jovens atletas de voleibol. Participaram do estudo 13 jogadoras de voleibol da categoria infanto-juvenil, faixa etária entre 15 e 17 anos. O protocolo consistiu de aquecimento prévio composto por 10 saltos verticais com altura variável, com um intervalo de descanso de dois minutos (min.), seguido pelo protocolo de potência máxima, no qual realizaram três tentativas máximas, com período de recuperação de dois min., sendo que o de maior valor serviu de normalização para as variáveis do estudo. O protocolo de resistência de saltos consistiu na realização de saltos verticais máximos (SVMax), durante 20 min., composto por ciclos de 25segundos (s) (bloco de três saltos SVMax em aproximadamente 10 s – aproximadamente um salto a cada três s – com intervalo de 15 s de recuperação). Todos os saltos foram realizados sobre um tapete de contato utilizando a técnica do contramovimento, sem ajuda dos braços. Para o tratamento dos dados os saltos foram divididos em quatro períodos contendo 12 ciclos cada um. Para verificar a normalidade dos dados foi empregado o teste de Shapiro Wilk e, para averiguar as possíveis diferenças entre a ativação dos músculos foi utilizado ANOVA paramétrica e para os saltos ANOVA não-paramétrica. O nível de significância adotado foi de P<0,05. Após os tratamentos, a média de altura dos saltos, expressa em percentual da máxima altura atingida no protocolo de potência, foi 93,4%, 92,8%, 91,2% e 91,0%, para 1º, 2º, 3º e 4º períodos respectivamente, demonstrando diferença significativa do 3º e 4º com relação ao 1º e 2º (P<0,05). Quanto às variáveis neuromusculares, não houve diferença significativa entre os valores expressos em RMS e FM, ambos normalizados, para nenhum dos músculos estudados. Com isso, concluímos que os músculos RF, BF e GM mantiveram seu nível de atividade durante a realização dos protocolos de saltos, indicando ausência de fadiga periférica. Apesar disto, a queda significativa da altura do salto indica que pode haver outros fatores envolvidos no processo de fadiga deste tipo de tarefa além dos fatores neuromusculares. Futuros estudos que mantenham as características do protocolo e que os prolongue até a exaustão voluntária podem contribuir para esclarecer esta lacuna do conhecimento.

    Palavras Chaves: Saltos Verticais; Voleibol; Eletromiografia.

         Parabéns, Carol, pelo trabalho e pelo início dessa bela carreira acadêmica!
         Sucesso!

    Equipe HípicaVôlei
     


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