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    domingo, 17 de março de 2013

    Hípica na Seleção Brasileira

    HÍPICA DÁ SUA CONTRIBUIÇÃO AO BRASIL
    Ex-atleta Hípica/Campinas integra seleções nacionais e equipe profissional


       O trabalho de longo prazo proposto pelo projeto de voleibol Hípica/Campinas já começa a dar resultados bastante notáveis. O HípicaVôlei traz um pouco sobre a atleta Milka Medeiros, natural de Valinhos/SP. Sua primeira equipe foi o Hípica/Campinas, que a lançou no mundo do vôlei. Milka passou pelo clube em 2009, quando era infantil. Nas finais estaduais, Finasa/Osasco (atual Bradesco/Osasco), São Caetano e Hípica/Campinas lutavam pelo o título estadual infanto-juvenil e Milka foi notada por ambas as equipes da capital. A atleta optou pelo projeto de São Caetano e já em sua primeira temporada na equipe, em 2010, recebeu a primeira convocação para a seleção brasileira infanto-juvenil. Desde então, vem sendo convocada e atualmente integra a seleção juvenil, além de ter sido contratada pelo Sollys/Nestlé/Osasco no início de 2013.

         Milka conversou com o HípicaVôlei e você confere agora como foi esse reencontro:

    HV: Milka, o que significa para você defender a camisa da seleção brasileira e do Sollys/Osasco, atual campeão mundial de clubes e uma das melhores equipes do mundo?
    M: É um enorme orgulho! Nunca pude me imaginar treinando com grandes estrelas como estou treinando agora no Sollys/Osaco. Estou ainda sem palavras para descrever esta enorme experiência que estou tendo.
    HV: Quais são suas expectativas para o futuro?
    M: Jogar profissionalmente em alto nível e ser campeã olímpica defendendo meu país.

    HV: Você defendeu o escudo Hípica/Campinas como atleta em 2009, quando ainda era infantil, com quinze anos. Nesse processo, como você avalia a contribuição da Hípica na sua formação como atleta de elite?
    M: Foi de extrema importância pra mim. Lá me deram todas condições para treinar, além de se preocuparem comigo não só como atleta, mas como pessoa, como adolescente, com uma vida também fora da quadra. 


    HV: Aqueles que foram seus técnicos em 2009 ainda continuam no clube. Qual foi a importância, especificamente, dos professores Lucas Graziadei e Peterson Bristotte para você?
    M: Ai, que saudade!!! O Lucas e o Peterson sempre foram muito compreensivos, são técnicos e pessoas fáceis de lidar e isso ajuda muito quando se está iniciando uma suposta carreira. É preciso de compreensão não só dentro da quadra, mas fora também. As atletas em categorias de base estão em formação e disso eles entendem. Tratam as atletas não só do ponto de vista técnico e tático, mas se preocupam com a formação completa, como cidadãs, pessoas responsáveis e melhores. Estão sempre estudando o esporte. São profissionais extremamente competentes. Não é à toa que, das equipes do interior de SP, a Hípica sempre está no topo. Sempre nos encontramos nas finais estaduais e aqui na capital todos sempre querem saber quem são os campeões do interior. Aí não tenho dúvida. Se o Lucas e o Peterson ainda estão na Hípica, com certeza as equipes da capital terão que jogar muito para ganhar deles. Sou muito grata a todos da Hípica, especialmente aos dois.


    HV: Por onde passou, você já deve ter conhecido várias estruturas para o desenvolvimento do esporte. Como você avalia a estrutura que a Hípica oferece para suas atletas?
    M: A Hípica tem uma boa estrutura, tem tudo que é necessário para se treinar com qualidade. Comparado a clubes de São Paulo a Hípica está quase lá e com certeza se destaca quando comparamos com a maioria dos clubes do interior e até de outros estados.


    HV: Milka, Como você avalia o surgimento de novos projetos para o desenvolvimento de talentos no vôlei?
    M: Tenho certeza de que assim como eu existem muitos talentos "escondidos" pelo interior do Brasil. Infelizmente ainda são pouquíssimas equipes com estrutura como as da capital paulista, que concentram as principais atletas que servem à seleção brasileira. Não dá pra absorver todo mundo e nesse caminho muitos talentos de perdem. Acho que os investidores, as grandes empresas, tem muito a lucrar se investirem no vôlei, que é o esporte de maior sucesso de nossa história. Eu tive que sair de perto da minha família, dos amigos, para conquistar um sonho. Todas as equipes profissionais que investem nas categorias de base colherão a médio e longo prazo grandes resultados. Hoje há em Campinas, por exemplo, duas das mais talentosas equipes profissionais do Brasil: o Medley/Campinas, no masculino, e o Vôlei Amil, no feminino. O masculino já vem estruturando suas categorias de base, que já estão entre as melhores equipes de SP. E agora é só olhar como o masculino de Campinas está crescendo na Superliga. O Vôlei Amil, apesar de ser uma nova equipe, parece que veio para ficar. Se  fizerem categorias de base, tenho certeza de que a Hípica é o melhor lugar. Lá já tem um projeto sólido, estruturado há anos. Quem abrir os olhos e investir na Hípica, nas categorias de base, já vai sair na frente, com certeza. Assim como a Hípica, o clube onde comecei, em Campinas, tenho certeza de que existem muitos outros projetos com um potencial muito grande pelo Brasil. Empresários, o esporte precisa de vocês e pode dar também muito retorno!!


    HV: Com certeza você teve que abrir mão de muitas coisas para atingir seus objetivos. O que foi mais difícil para você até agora?
    M: Superar a saudade que tive no início quando comecei a morar fora de casa, a ausência da minha família e de viver momentos importantes junto dela.


    HV: Por outro lado sua experiência nessa trajetória deve ter extrapolado as quadras. O que o vôlei trouxe de bom para você fora das quatro linhas?
    M: Além de ter mudado minha vida? Me deu a oportunidade de conhecer outros países, outras culturas... Ah, o vôlei me trouxe tudo de bom!!!


    HV: Para você, o que uma atleta que está iniciando no vôlei precisa ter para chegar ao alto nível e talvez realizar um sonho?
    M: Precisa ter amor. Essa é a palavra-chave. Acima de tudo tem que amar o que se faz. E ter muita força de vontade e determinação, porque haverá muitas pedras pelo caminho e muitas vezes não bastará passar por cima. Você vai ter que destruí-las. E se você está iniciando no vôlei no Hípica/Campinas, aproveite. Você está junto de uma comissão técnica espetacular.

    HV: Você gostaria de deixar uma mensagem aos nossos leitores?
    M: Nunca desista, atleta ou seja lá qual for sua profissão, seu sonho. A maior decepção é olhar para trás sem saber se você teria sido capaz, porque você não tentou, não se dedicou. E queria agradecer a todos que torceram por mim e tem me dado força para conquistar meu sonho! Obrigada, Hípica, e obrigada a todos! Um beijão!

         Agradecemos imensamente por sua participação nessa entrevista, Milka! Boa sorte e sucesso! Estaremos sempre na torcida!

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