VÔLEI ALÉM-MAR
Equipes Hípica/Campinas exportam atletas em
praticamente todas as categorias
Após reformulação do projeto de formação de atletas da modalidade no clube, em 2008, a atleta juvenil, que compunha a equipe
adulta, Fernanda Domene, embarcou para New Jersey/EUA para jogar pelos NJIT Highlanders/New
Jersey Institute of Technology. Em 2009 foi a vez da atleta infanto-juvenil
Milka Medeiros terminar o estadual pela equipe campineira e ser abocanhada pelo
São Caetano Esporte Clube (mais tarde ela viria a se tornar central titular da
seleção paulista e atualmente integra o grupo que veste a amarelinha na
categoria). Em 2011 oito atletas (três mirins e cinco infantis) foram para
grandes equipes de São Paulo (São Caetano Esporte Clube, Ibirapuera, SESI/SP e
Bradesco/Osasco) para investir em suas carreiras.
E mal 2012 viu sua primeira
metade passar e mais três atletas seguem alçando vôos mais altos. A atleta
Amanda Ferreira Silva, que desde 2007, no infantil, integrava as equipes Hípica/Campinas,
em 2012 sagrou-se vice-campeã na primeira divisão dos Jogos Regionais 2012, em
Atibaia/SP, já embarcou para os Estados Unidos. A atleta ganhou bolsa de
estudos para defender o brasão do Laredo Community College, Texas, onde treinará para o
campeonato nacional universitário, NCAA, e também cursará sua graduação. Para o
mesmo país embarca uma de nossas levantadoras da equipe infanto-juvenil, Sophia
Lobo Paes, que defenderá a camisa do Martin Methodist College, no estado
americano do Tenessee. Sophia e Amanda têm chances de se enfrentar no
campeonato universitário americano.
Outra atleta que deixa o país para
além-mar é a levantadora e capitã da equipe adulta (também vice-campeã na
primeira divisão dos Jogos Regionais 2012, em Atibaia/SP), Michelle Duarte, que
deverá defender a equipe francesa Le Volley Club Marcq em Baroeul, VCMB/FRA, na liga nacional francesa.
Para o técnico Peterson Bristotte (Totte), que comanda as equipe iniciante, pré-mirim e mirim, o trabalho é de longo prazo: "Nossa maior preocupação é proporcionar um desenvolvimento amplo para as atletas. Assim, no futuro, elas terão maiores chances de sobressairem no cenário do esporte, que muito pode lhes dar em troca. Não queremos ser campeões mirins. Queremos ter boas atletas no mirim, com uma formação geral, para que elas sejam campeãs quando forem adultas, cada uma em sua especialidade. Agora, nesse exato momento, estamos passando por uma avalanche de sentimentos: felizes por verem as atletas crescendo e já muito saudosos por não tê-las mais ao nosso lado. O bom é que já estamos nos acostumando a isso".
O técnico e supervisor de voleibol, Lucas Graziadei, porém, não está completamente satisfeito: "Basta olhar: já foram atletas suficientes para compor uma equipe inteira, inclusive com banco de reservas. O trabalho está sendo bem feito. Mas queremos sempre mais. Se já conseguimos trabalhar e conquistar tudo isso, é porque podemos mais".
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